A expressão atribuída a Aristóteles, filósofo grego “devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade”, é genuinamente utilizada para explicar o princípio da igualdade. Neste estudo faz todo o sentido a aplicabilidade desse entendimento. Eis que, sopesar sobre o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes com altas habilidades, requer-se também, na prática a oferta de ensino pautado no princípio da igualdade, tratando os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual, ou seja, condizente com o momento e fase de desenvolvimento, sob pena de desencadear, sofrimento contínuo, desinteresse, mudança de comportamento do estudante e até abandono escolar.
Pois a escola torna-se algo “pesado”, fora de contexto e que despende tempo de vida e energia desnecessários. Neste sentido o presente artigo, tem como objetivo compreender com base em estudos teóricos, bibliográfico e documentais de autores como: Claxton (2005), Gama (2006) e Bloom (1972), o processo de ensino e aprendizagem, de estudantes com altas habilidades na educação básica, ensino fundamental, séries iniciais.
As informações coletadas foram interpretadas, sob a óptica da Hermenêutica (Gadamer,2003), com abordagem qualitativa. Conclui-se a partir do presente estudo, que a aprendizagem é dinâmica, que há formas diversificadas (visual, auditiva, cinestésico) de apropriação do saber, ocorrem em tempo distinto, portanto, trata-se de um desafio a ser assimilado e, principalmente, aplicado.
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